quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Grandes Gênios da F1: Michael Schumacher - Final


Caso não tenha acompanhado a Parte I, Leia Agora.
Em 1996, Michel Schumacher transfere-se para a Ferrari, no projeto de quebrar o jejum da equipe de Maranello. Schumacher era uma das ferramentas que ajudariam a equipe a se reestruturar, mas tinha em mente que encontraria problemas, adiante, sendo que estes não tardaram a aparecer. Somou 59 pontos ao final da temporada, ficando com a terceira colocação no mundial de pilotos.

Novamente, problemas atrapalham a vida do alemão em 1997. Foi o ano no qual aconteceu a reincidência da controversa manobra que fizera com Hill há alguns anos. A vítima agora era Villeneuve. Mas dessa vez, o alemão falhou e perdeu a corrida. Analisando as imagens após a corrida, a FIA tirou-lhe o vice-campeonato também (mas sem retirar os pontos e as vitórias conquistadas). Villeneuve, então, sagrou-se campeão mundial daquele ano.

Em 1998, Schumacher viu Mika Hakkinen ser campeão com alguma facilidade, à bordo de sua McLaren de outro mundo. E o fato voltou a acontecer em 1999, mas Schumacher não era protagonista, pois sofrera um acidente no GP da Inglaterra que tirou-lhe de boa parte da temporada.

E então, chega a temporada 2000. Schumacher, a partir de agora, contaria com a ajuda de Rubens Barrichello, novo piloto da Ferrari, que assumiria o carro n°4. A Ferrari vinha com uma solidez incrível, mostrando-se muito superior às temporadas anteriores e apta a disputar pelo título com a McLaren. Como era de se esperar, a rivalidade aconteceu do início ao fim da temporada. A Ferrari mostrou-se superior e Schumacher quebrou o jejum da equipe de Maranello, tornando-os novamente campeões e trazendo o n°1 para o time do cavalinho rampante. Isto se repetiu até 2004, em meio à polêmicas com seu companheiro de equipe, visto por muitos como “apenas um escudeiro, impossibilitado de vencer por cláusulas contratuais”.

“Michael vive para correr, A pista é sua droga e ele nunca se farta dela” (Jean Todt)

Em 2005, nem a habilidade de Michael Schumacher pôde diminuir os problemas ferraristas, tendo como foco os pneus da equipe (japoneses), que não eram bons o suficiente para resistirem por uma corrida. A temporada seguinte foi a última para Schumacher, que, apesar de perder para Fernando Alonso, brindou todos os fãs do automobilismo com uma exibição de gala em sua última corrida, Interlagos, com brilhantes ultrapassagens, com o arrojo de um heptacampeão, o piloto mais importante da história da Ferrari.


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