quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Senna e a possível ida à Indycar




Era o fim da temporada. O ano era 1992 e Senna havia falhado, sem conseguir defender seu título mundial. A Honda já não reinava absolutamente na Fórmula 1, e seu equipamento mostrava sinais de instabilidade na performance. Ayrton tinha apenas a McLaren como opção para a próxima temporada, e chegou a considerar-se a possibilidade da ida de Senna à CART, na época chamada Indycar.


Senna assinou um contrato por corrida com a McLaren em 1993, mas antes disso, resolveu por explorar suas opções fora da Fórmula 1.

Com a ajuda de seu amigo, Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna conseguiu um teste com a equipe Penske, em dezembro de 1992. Como havia a Marlboro como patrocinador em comum às equipes americana e européia, isso em nada atrapalhou os testes de Senna.

O brasileiro completou 25 voltas à bordo da Penske, sendo que, à partir da décima já conseguia fazer tempos competitivos em comparação aos pilotos da Indycar.

Ao final, mostrou-se muito satisfeito com a ausência das ajudas eletrônicas nos carros da categoria americana, ao contrário da Fórmula 1, onde quem tinha o melhor computador sempre saía-se vitorioso. Ficou muito contente por ter "controle total sobre seu carro".
Muitos acreditam que tenha sido apenas uma manobra política, para forçar a FIA a rever sua posição sobre as ajudas eletrônicas. Se era esta a razão do teste de Senna, funcionou, pois as ajudas foram banidas da Fórmula 1 em 1994.
Ironicamente, talvez um dos motivos para a ocorrência de acidentes fatais e perigosos ao longo do ano, em diversas ocasiões.

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